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A HISTÓRIA

 

O Clube de Castores foi a primeira Sociedade Jovem do Brasil e também o primeiro movimento jovem do Lions Club International no mundo. Servindo de exemplo para diversos movimentos jovens no Brasil e no Lions no mundo.

 

O Movimento Castorístico teve seu início na cidade de São Paulo, no centro nervoso de nosso país, na época em que os jovens se sufocavam pelo desajustamento produzido pelo materialismo e a alienação voltada pelo capitalismo. Muitos jovens eram considerados uma geração “hippie”, desordeira e destruidora, e por esse motivo era abandonada pela sociedade, tornando-se, então, ociosa e bem rebelde.


Mas, nem todos consideravam todos os jovens rebeldes e, em certo dia o Professor José Gilberto Ribeiro Ratto, diretor da Escola Stafford e, sócio do Lions Clube de São Paulo Jardim Paulista, olhando ao seu redor percebeu que muitos jovens mostravam-se interessados em trabalhar em benefício da comunidade, sempre com serviço desinteressado sem olhar a quem, mas principalmente pra Comunidade.
Então, o Professor Ratto, numa espécie de gincana, denominada de “Campanhas Staffordianas Organizadas”, desafiou seus alunos a prestarem diversas formas de solidariedade e serviço humanitário em um determinado hospital. Lá os jovens sentavam à beira dos leitos dos enfermos, para escreverem cartas, como elo de ligação familiar.


O Professor Ratto entusiasmado com o sucesso de sua campanha achou que aquilo deveria ter continuidade, pois um dia esses jovens alunos sairiam da escola e haveria o risco de morrer um tão belo ideal e, além disso necessitavam do conselho dos mais velhos, precisavam de uma organização para se solidificarem e o que seria de vital importância, deveria, exportar seus ideais a outros jovens, para que se formasse uma grande família e, trabalhassem em pról da Comunidade.


Lembrando-se de sua posição de sócio leão, pensou em dar a esses jovens a experiência e organização do Lions Clube. Então, trabalhou junto ao seu Clube e conseguiu com que os leões o apadrinhasse.


E, através da Comissão Pró-Juventude de Lions de São Paulo Jardim Paulista, exatamente no dia 15 de outubro de 1963, fundou o Clube de Castores, o primeiro Clube Juvenil de Serviços, a imagem e semelhança do Leonismo. E, em 1964, na 11ª Convenção Nacional de Lions Clubes, realizada em Salvador (Bahia), na IIIª Plenária, o Movimento Castorístico, foi tornado oficial pelos Lions Clube do Brasil.

 

PAI RATTO

CL José Gilberto Ribeiro Ratto.

 

Foi Professor e Diretor da Escola Stafford e, sócio do Lions Clube de São Paulo Jardim Paulista e Fundador do Clube de Castores.

 

Olhando ao seu redor e percebendo que muitos jovens mostravam-se interessados em trabalhar em benefício da comunidade o Professor Ratto, numa espécie de gincana, denominada de “Campanhas Staffordianas Organizadas”, desafiou seus alunos a prestarem diversas formas de solidariedade e serviço humanitário em um determinado hospital. Lá os jovens sentavam à beira dos leitos dos enfermos, para escreverem cartas, como elo de ligação familiar.

 

A partir daí o então Companheiro Leão teve a idéia de fundar um Clube Juvenil a imagem e semelhança do Lions Clube , fundando o Clube de Castores, a primeira semente da juventude Leonistica no mundo, e a primeira sociedade jovem civil do Brasil.

Tudo começou na década de 60 quando a Juventude buscava um novo modo de vida, alternativo e diferente daquele que lhe impunha o capitalismo industrial em franco desenvolvimento.


Revoltado com o consumismo alienante e decepcionado com o modo de viver desumano imposto pela sociedade de então, o Jovem Brasileiro e de todo mundo começava pela primeira vez na História da Humanidade a se organizar em grupos, que cruzavam as ruas das cidades em passeatas contestatórias, com formas próprias, místicas, conflituosas e frágeis de comportamento.


Foi a era dos “Hipies”. O início do “Grande choque de gerações”. O Jovem tentando salvar o mundo onde iria construir sua vida.


A sociedade contrária a esse comportamento irreverente e caótico dos Jovens começou a criticá-los violentamente, chamando-os de transviados e muitas das vezes marginalizando-os.


Grupos de pessoas houveram, que se postaram contrariamente a essa maneira de se tratar os Jovens. E entre eles estavam os Educadores, sensíveis e compreensivos para com o drama vivido pela Juventude.


E foi um desses Educadores sensíveis, nos idos de 62, Diretor do Colégio Stafford, em plena São Paulo, que decidiu apoiar firmemente a Juventude que ele tanto amava e entendia. O Leão José Gilberto Ribeiro Ratto.


E como suas palavras mostravam-se impotente para mudar a realidade, o Professor Ratto resolveu dar ele próprio oportunidades para que os Jovens através do trabalho pudessem modificar os conceitos errados que a sociedade tão facilmente pregava.
Incentivou entre seus alunos atividades beneficentes, as quais ele já estava acostumado a realizar em seu Lions Clube.


Veio a primeira, onde os alunos brincavam e prestavam assistência às crianças da APAE, e logo depois a segunda junto a Santa Casa , desta vez os Jovens escreviam e liam cartas para os doentes impossibilitados.


O sucesso foi tão enorme que os Jovens quiseram partir para algo mais organizado. E foi aí que surgiu a idéia de fundar um tipo de “Clubinho” de jovens, alunos do Colégio Stafford, voltados para o serviço ao próximo.


E então no dia 15 de OUTUBRO de 1963, como uma homenagem ao profissional que compreendeu os anseios daqueles Jovens. Foi fundado o primeiro Clube Juvenil de Serviço do mundo, filiado aos Lions Clubes, o CLUBE DE CASTORES SÃO PAULO – JARDIM PAULISTA.


 

O nome CASTOR foi motivado por duas particularidades:
1 – Correspondia as iniciais da CAmpanhas STaffordianas ORganizadas, nome do colégio que deu início a esta idéia.
2 – Do fato de ser o CASTOR um animal exclusivamente “Construtor” e daí o lema escolhido. “NÓS CONSTRUÍMOS”.
O estatuto foi feito totalmente transposto dos Lions Clubes : Nascia assim os Mini-Lions, independentes e organizados a imagem e semelhança dos Lions Clubes e genuinamente Brasileiro.
Um ano depois, o Castorismo contagiava a Juventude Brasileira com a fundação de 500 Clubes de Castores por todo o Brasil.



 

A HISTÓRIA

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COMO NASCEU O MOVIMENTO

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UM POUCO MAIS DE CASTORISMO

O Movimento Castorístico é uma atividade dos Lions Clubes do Brasil, esta resolução foi tomada na XI Convenção Nacional de Lions Clubes, realizada na cidade de Salvador/BA, em 1964, a moção de número 5 da 3ª Plenária.


O nosso Emblema é a figura de um trapézio de cantos arredondados , assentado a base menor, circundado por uma orla estreita, de cor amarelo-ouro, circunscrevendo um Castor da mesma cor em fundo azul.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O nosso lema é: Nós Construímos.


O nosso slogan é: Castorismo, Símbolo Juvenil de Serviço a Pátria.


Existe um acróstico feito do nome CASTOR que é: Coragem, Atividade, Serviço, Tenacidade, Ordem e Respeito.


A Salva de Palmas Castorística é uma batida de três em três fato de que o Castor, animal que quando ameaçado em seu Habitat bate com sua cauda três vezes seguidas, para avisar ao resto da comunidade que está em perigo.


O Castorismo no âmbito Nacional:


Os Clubes de Castores são superintendidos pela Associação Nacional de Clubes de Castores (ANCC), reativado em 1999, devido ao redistritamento que os Lions Clubes do Brasil passaram neste ano, que é composto pelo Gabinete Nacional e por todos Governadores e Ex-Governadores de Distrito Castorístico, desde que seja ativo.


O Gabinete da ANCC é o órgão executivo Nacional, que é formado por: Presidente, Ex-presidente Imediato, Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro (podendo-se acumular estes dois últimos cargos um só CC), Governadores, Assessores nacionais e Ex-Governadores e é responsável pela administração geral.


Os principais objetivos da ANCC são:


1 – Superintender, coordenar e supervisionar o Movimento em âmbito Nacional;
2 – Dar posse aos Governadores e coordenar seus trabalhos;
3 – Colocar em votação as moções aprovadas nas Convenções Distritais e pelo Gabinete Nacional;
4 – Traçar normas administrativas e doutrinas;
5 – Estimular o Companheirismo;
6 – Escolher o local da próxima Reunião da ANCC;
7 – Representar o Movimento Castorístico perante o Movimento Leonístico.


O Castorismo no âmbito Distrital:


Os Clubes de Castores são superintendidos pelas Governadorias de Distritos Castorísticos, que são unidades administrativas da ANCC, em torno dos quais se agrupam um conjunto de Clubes, supervisionados por um (a) Governador (a).


A ANCC é formado por vários Distritos Castorísticos que recebem o mesmo nome dos Distritos Leonísticos a que compreendem suas áreas, como por exemplo: Distrito LC-01 e Distrito Castor LC-01. Da mesma forma os Distritos Múltiplos também recebem o mesmo nome dos Distritos Mútiplos de Lions Clube. (Distritos Múltiplos Reunem todos os Distritos de uma mesma região geográfica do Brasil, por exemplo Distritos da Região Sudeste correspondem ao Distrito Múltiplo LC)


O Castorismo no âmbito de Clube:


Os Clubes de Castores são unidades administrativas da Governadoria, seu órgão executivo é a Diretoria, que é constituído de no mínimo do Presidente, Ex-Presidente Imediato, Vice-Presidente, Secretário, Tesoureiro. Diretor Social, Diretor Animador e, no mínimo, dois Diretores Vogais, o CC Presidente pode criar novos Diretores tais como: Campanhas, Sócio e Freqüência, etc… Devendo ter sempre o número ímpar.
Funciona exatamente como um Lions Clube.

 

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MOÇÃO DE FUNDAÇÃO

 

C.L. Furtado Rocha – Relator da Moção N.º 5. Lê

Assunto: Criação do Clube Castor

Clube de origem – Lions Clube de São Paulo – Jardim Paulista

 

Esta moção, disse o Relator, veio acompanhada de uma série de considerações em torno à vida desregrada da atual juventude brasileira. Trata, portanto, de um assunto merecedor da nossa melhor atenção. Anteriormente, foi aprovada em Convenção Distrital e, agora mereceu os aplausos unânimes da Comissão de Moções.

 

C.L. Presidente

Está em discussão a Moção n.º 5. Franqueio a palavra aos que desejarem se manifestar.

 

C.L. Albino Nogueira De Faria

O problema da juventude brasileira transviada é, de fato, digno das nossas atenções e alguma coisa precisamos fazer para dar à mocidade um ambiente salutar, que tenda a corrigi-la, sem constrangê-la. Acredito que seja no Rio de Janeiro onde a sua influência negativa mais se faça sentir. Clubes do gênero deste a que se refere a Moção n.º 5, já funcionam noutros países, inclusive no Uruguai e, ao que tudo indica, primorosamente.

 

C.L. Antônio Rebouças

A moção que estamos analisando, assemelha-se à que foi apresentada pelo meu Clube – Lions Clube de Vitória da Conquista – propondo que todos os Lions Clubes nacionais organizem Grupos de Escoteiros. E quando dissemos que há semelhança entre as duas moções, é porque, numa como na outra o objetivo é o mesmo – a educação moral e cívica da juventude brasileira. Por isto, entendo que as duas moções poderiam ser fundidas numa única. Ademais, é manifesto o interesse que a própria Lions Internacional tem pelo escotismo e o bandeirantismo.

 

C.L. Ody Só Dos Santos

Disse que a criação do Clube de Castores atende melhor aos anseios dos moços, que preferem imitar as atividades dos adultos. Não via inconveniente em que coexistissem os Clubes de Castores e os Grupos de Escoteiros, mas não era favorável à fusão dos dois, num só. Interesso-me, particularmente, pelo assunto, porque professor que sou, assisto, entre alarmado e entristecido, a decadência moral da nossa mocidade.

 

C.L. Presidente

Quer me parecer que são duas moções, perfeitamente distintas, entre si, não comportando outro pensamento.

 

C.L. Geraldo Farias

Disse que, falando como membro da Comissão de Moções, cumpria-lhe informar ao C.L. Antônio Rebouças que a moção do Lions Clube de Vitória da Conquista, até o momento, não foi entregue à Comissão, para dar parecer. Talvez que, se a houvessem recebida, concluíssem pela conveniência de fundir as duas moções.

 

C.L. Antônio Rebouças

Solicitou permissão para ir à Comissão de Moções indagar o que esta ocorrendo, visto que a moção do seu Clube foi entregue há oito dias.

 

C.L. Furtado Rocha – Relator da Moção nº 3.

De acordo com o Companheiro Presidente, enquanto aguardamos a volta do Companheiro Antônio Rebouças, vou passar à leitura da Moção nº 3, originária do Lions Clube de Itaperuna, recomendando a participação de todos os Lions Clubes nas campanhas cívicas que visem a recuperação e emancipação econômica do Brasil.

 

C.L. Presidente

Como viram, atendendo ao apelo do C.L. Antônio Rebouças, resolvi suspender a discussão da Moção n.º 5, até que este Companheiro retorne ao plenário, pois foi à Secretaria da Comissão de Moções informar-se sobre o processamento de uma moção do Lions Clube de Vitória da Conquista, que considera semelhante à de n.º 3, cuja leitura vem de ser feita pelo Companheiro que, sobre a mesma, queiram se manifestar. Não havendo quem deseje fazer uso da palavra, está em votação e Moção n.º 3. Os Companheiros que a aprovam, mantenham-se sentados. Declaro-a aprovada.

 

C.L . Antônio Rebouça

Retornando ao plenário, disse que não era do seu feitio fazer críticas a quem quer que seja . Mas, no momento, não podia deixar de estranhar que a Moção do Lions Clube de Vitória de Conquista, entregue à Secretaria da Convenção há oito dias, não houvesse sido apreciada pela Comissão de Moção de Moções, por culpa exclusiva de Companheiro Secretário, que a reteve. Peço permissão ao Companheiro Presidente para lê-la, a fim de que o plenário se inteire do se conteúdo. Discordo da opinião de um Companheiro que disse que o jovem, quando atinge os 14 anos, abandona o escotismo.

 

C.L. Presidente

Abstenha-se o Companheiro às críticas ao procedimento do Secretário da Convenção, mas não critique a Moção que está em pauta.

 

C.L. Antônio Rebouças

Perdão Companheiro, Presidente, eu não estou fazendo críticas à Moção n.º 5, desejo, apenas, responder ao aparte do Companheiro que afirmou que, aos 14 anos, o jovem abandona o escoterismo. Eu já estou com 54 anos de idade e continuo o mesmo escoteiro que fui na juventude.

 

C.L. Presidente

Ainda assim, chamo a sua atenção para o que dispõe os nossos Estatutos. O Companheiro sabe que as Moções, para serem aceitas, carecem de aprovação prévia pela Convenção Distrital e precisam ser entregues na Secretaria da Convenção Nacional, pelo menos quinze dias antes do início desta. Em caráter de exceção, face ao atraso de chegada de várias moções, motivado pelas ocorrências verificadas no país, no começo do mês de abril, o Conselho Nacional da Governadores resolveu dilatar esse prazo. Lamento que a Moção do seu Clube não haja chegado à Secretaria, em tempo. Disso, entretanto, não cabe culpa a este plenário. Não posso, pelos motivos, concordar em que a Moção do seu Clube seja apresentada e discutida por este plenário, trazida pessoalmente pelo Companheiro. Queira dirigir-se à Comissão de Moções e, depois teremos prazer de apreciar a Moção do seu Clube. com a palavra o Companheiro Relator, para ler o texto da Moção n.º 8.

 

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